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Operação policial

Megaoperação contra traficantes com intenso tiroteio causa pânico no Complexo da Penha

O secretário de Segurança do Rio afirmou que a megaoperação é a primeira de uma série de ações que serão realizadas em áreas dominadas por traficantes ou milicianos


Foto: Reprodução

A Polícia Civil do RJ iniciou nesta terça-feira (3/12) uma grande ação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para prender traficantes da facção Comando Vermelho. É mais uma fase da Operação Torniquete, que combate o roubo de cargas e de veículos. Ônibus deixaram de circular, e escolas e postos de saúde não abriram.

O intenso confronto no Complexo da Penha, na Zona Norte, causa pânico a moradores desde o início da manhã.. A troca de tiros ocorre durante mais uma etapa da Operação Torniquete, contra traficantes envolvidos em roubos de veículos e cargas. Ao todo, 900 policiais civis e militares atuam na região, com apoio de quatro aeronaves. Ao menos cinco pessoas ficaram feridas no tiroteio.

Chefes da facção eram procurados — entre eles, o traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca. Os policiais também tentavam prender criminosos foragidos do Pará e do Ceará escondidos na Penha.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível ouvir muitos disparos e ver uma coluna de fumaça que se formou na região, depois que criminosos atearam fogo em barricadas e veículos em diversos pontos da comunidade. As imagens ainda mostram helicópteros sobrevoando a comunidade, viaturas da PM e veículos blindados posicionados na Avenida Brás de Pina. Em outros registros, passageiros relatam que uma janela de um BRT foi atingida por um tiro, na altura de Vicente de Carvalho.

O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, afirmou que a megaoperação no Complexo da Penha3 é a primeira de uma série de ações que serão realizadas em áreas dominadas por traficantes ou milicianos, que ele classificou como "agências reguladoras de crimes".

"Não vai haver local no Rio de Janeiro onde a ação da segurança pública não vai estar. Então, essa é a primeira de muitas operações que vão ser realizadas. E com um único objetivo. Hoje, o tráfico de drogas, a milícia e todas as organizações criminosas que dominam essas localidades viraram verdadeiras agências reguladoras de crimes contra o patrimônio no Rio de Janeiro, seja roubo de celular, roubo de veículos, roubo de carga, e obviamente as forças de segurança não vão permitir que isso aconteça."

Balanço parcial da operação

  • 13 presos
  • 6 feridos
  • 1 tonelada de maconha apreendida
  • 15 veículos apreendidos


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