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Foto: Reprodução
Uma portaria da Superintendência Executiva de Táxis e Transporte Individual (STE) que obriga os taxistas do Rio de Janeiro a comprovarem o pagamento do seguro para indenização aos passageiros em caso de acidentes e a realizar um curso de aperfeiçoamento digital tem gerado insatisfação na categoria.
Representantes dos taxistas procuraram o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Dionísio Lins (Progressista), para expressar sua discordância com as novas normas. Eles classificam as exigências como desproporcionais e argumentam que as medidas trazem constrangimento para os cerca de 33 mil taxistas que atuam na cidade.
O deputado Dionísio Lins, por sua vez, encaminhou um ofício à direção da STE solicitando que as exigências sejam suspensas. Ele questiona a eficácia do curso de aperfeiçoamento digital, argumentando que o conteúdo apresentado é basicamente o que os taxistas já fazem no dia a dia.
"Essas medidas estão trazendo constrangimento enorme para os taxistas, que já pagam anualmente inúmeras taxas para a prefeitura para poderem circular pela cidade dentro da lei", declarou o deputado.
Além disso, o parlamentar questiona a exigência do comprovante de pagamento do seguro de vida, argumentando que há uma grande variação de preços entre as seguradoras. Ele propõe que o passageiro não fique desamparado em caso de sinistro, com o taxista assinando um termo de próprio punho se responsabilizando por eventuais problemas.
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