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A Procuradoria-Geral da República terá até a próxima sexta-feira (14) para se manifestar sobre as defesas apresentadas pelos denunciados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O prazo foi estipulado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PGR denunciou, em 18 de fevereiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 32 pessoas, incluindo ex-ministros e militares, por envolvimento em uma trama para impedir a posse de Lula. Os acusados respondem por crimes como organização criminosa armada, golpe de Estado e tentativa de abolição do Estado democrático de direito.
Nas peças apresentadas à Corte, as defesas negam as acusações e alegam cerceamento do direito de defesa, criticando a PGR por dificultar o acesso a provas. Advogados mencionam um "excesso desordenado" de documentos e classificam a argumentação da Procuradoria como "terraplanismo jurídico".
A defesa de Bolsonaro pede a anulação da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, peça central da denúncia. Advogados alegam que o ex-presidente está sendo acusado sem provas concretas e que há uma tentativa de confundir a análise do caso com a quantidade de documentos apresentados.