As mulheres vítimas de violência contam com atendimento oferecido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, durante o recesso judiciário.
A Cejuvida, Central Judiciária de Abrigamento Provisório da Mulher Vítima de Violência Doméstica, passou a funcionar 24 horas por dia até 6 de janeiro.
Além dos juízes de plantão para conceder medidas de proteção ou decretar prisões, as mulheres vítimas de violência contam com apoio das equipes de comissários, oficiais de justiça, psicólogos e assistentes sociais da Cejuvida, que prestam auxílio às vítimas de agressão que correm risco de vida.
As denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas pelo número 180, pela Patrulha Maria da Penha e através do aplicativo Maria da Penha, para pedido de medida protetiva de urgência, disponível no portal do Tribunal de Justiça fluminense. Em caso de emergência, a vítima ou quem presenciar alguma violência deve pedir ajuda pelo telefone da polícia, 190.
A Cejuvida foi criada em 2010 e é uma iniciativa do TJ que oferece acolhimento noturno para mulheres em situação de violência. A Central funciona diariamente, das 18h às 11h do dia seguinte, e conta com uma equipe especializada no acolhimento dessas mulheres.
Os profissionais da Cejuvida avaliam a situação de cada vítima e determinam se ela precisa ser encaminhada para uma casa de abrigo sigilosa, cujo endereço não pode ser divulgado. O Tribunal de Justiça mantém parcerias com o Governo do Estado e a Polícia Civil para analisar e fazer a triagem das denúncias, verificando se a mulher está em situação de risco de sofrer violência ou feminicídio.