O governador Cláudio Castro (PL) se manifestou, neste domingo (16), sobre o ataque à 60ª DP (Campos Elíseos) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em suas redes sociais, ele informou que os criminosos envolvidos já foram identificados e alfinetou o que chamou de "turminha dos direitos humanos".
"A ousadia dos criminosos ao atacar uma delegacia de polícia não ficará impune. Já identificamos todos eles e vamos capturá-los a qualquer custo. E já vou avisando à turminha dos "direitos humanos": não encham o meu saco, porque a resposta será firme, na mesma proporção, mas com efetividade e dentro da lei", escreveu Castro.
O ataque, ocorrido no sábado (15), buscava resgatar o traficante Rodolfo Manhães Viana, o "Rato", de 34 anos, e seu segurança, Wesley de Souza Espírito Santo, de 30 anos. "Rato" é considerado chefe do tráfico na favela Vai Quem Quer, em Caxias.
Ao invadir a delegacia, os criminosos descobriram que os alvos já haviam sido transferidos para outro local e fugiram após uma troca de tiros. Três detentos escaparam, e a fachada da delegacia foi destruída pelos disparos. Além disso, dois policiais ficaram feridos.
Neste domingo (16), a Polícia Civil do Rio iniciou uma operação para prender os responsáveis pela invasão. Até a última atualização, um homem havia sido morto e quatro presos. A polícia também informou que está solicitando a transferência dos traficantes para presídios federais, devido ao risco de novos resgates.