A Águas do Rio está dando um importante passo para o avanço no serviço de esgotamento sanitário de Mesquita, na Baixada Fluminense. No município, duas estações de bombeamento de esgoto de grande porte estão sendo reformadas, fazendo parte do sistema de Coleta em Tempo Seco (CTS) na cidade. Com essas ações, além de promover saúde para a população, mais de 15 milhões de litros de água contaminada com esgoto deixarão de ser lançados diariamente nos rios Dona Eugênia e Sarapuí, que têm como destino a Baía de Guanabara.
Segundo a concessionária, os sistemas de bombeamento, também chamados de Elevatórias de Esgoto (EEs) e que estão localizadas nos bairros da Chatuba e de Edson Passos, terão capacidade para transportar 175 litros de esgoto por segundo.
"O investimento para a revitalização das elevatórias é fundamental no projeto de implantação do Coletor em Tempo Seco, pois essas estruturas vão bombear todo o esgoto interceptado nas galerias pluviais e direcioná-lo para a Estação de Tratamento (ETE) Sarapuí, em Belford Roxo", explicou Felipe Esteves, diretor executivo da Águas do Rio.
Como funciona o CTS
O CTS é um sistema que vai direcionar o esgoto, atualmente despejado nos rios às margens do município, para as estações elevatórias de Chatuba e Edson Passos. Em seguida, o esgoto será encaminhado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Sarapuí, em Belford Roxo. Após passar por um tratamento que inclui processos físicos, químicos e biológicos, o esgoto tratado será devolvido ao meio ambiente, atendendo aos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Impacto na Baía de Guanabara
Maior projeto ambiental da concessão fluminense, a recuperação da Baía de Guanabara vai muito além das obras em Mesquita. O avanço das intervenções é um dos marcos contratuais da Águas do Rio e já está em andamento desde o início da operação, em novembro de 2021. De lá para cá, a concessionária vem recuperando importantes sistemas de esgotamento sanitário em municípios do seu entorno, que já evitam que 82 milhões de litros de água contaminada com esgoto caiam todos os dias nesse ecossistema. Até 2033, o investimento para a proteção da baía vai somar R$12 bilhões e fará com que 1,3 bilhão de litros de esgoto deixe de cair nela diariamente.