Com vigilância reforçada, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) retomou nesta sexta-feira (16/08) as atividades do campus do Maracanã, 2 dias depois que alunos ocuparam o prédio principal e interditaram os acessos.
O movimento estudantil protesta contra cortes em benefícios e nesta quinta-feira (15/08) entrou em confronto com guardas patrimoniais. O governo do estado afirmou que a Uerj vem cumprindo rigorosamente o orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
As entradas do Pavilhão João Lyra Filho, até esta quinta bloqueadas com móveis, amanheceram nesta sexta-feira liberadas e com controle de acesso.
O protesto é contra o Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda 38/2024), que mudou os requisitos para obtenção das bolsas estudantis na universidade e entrou em vigor desde o dia 1º.
O movimento estudantil afirma que o "Aeda da Fome" prejudica 5 mil universitários de alguma forma.
Atualmente, 2,6 mil estudantes estão na categoria de vulnerabilidade social. Eles entraram na faculdade pela ampla concorrência — fora do sistema de cotas — e, durante a matrícula, comprovaram a renda e passaram pelo sistema de avaliação socioeconômica.