A Prefeitura do Rio inaugura, nesta terça-feira (4/06), a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio a Segurança Pública (Civitas), que vai funcionar em parceria com o Disque Denúncia dentro do Centro de Operações Rio (COR). O objetivo é que o sistema de monitoramento ajude as forças de segurança estaduais e os próprios órgãos municipais com informações sobre diversas ocorrências.
Entre as iniciativas, os radares de monitoramento de trânsito da CET-Rio serão usados em cercos eletrônicos como, por exemplo, na verificação de placas. As outras câmeras da prefeitura que existem na cidade também serão usadas.
O começo da operação da ferramenta foi anunciado pelo prefeito Eduardo Paes, por Eduardo Cavaliere, secretário de Casa Civil; e Breno Carnevale, secretário de Ordem Pública. Renato Almeida, coordenador do Disque Denúncia, também participou do anúncio.
O serviço do Disque Denúncia segue funcionando para receber denúncias dos moradores de todo o Estado do Rio de Janeiro.
A parceria entre o poder municipal e o Disque Denúncia vai permitir que a central volte a funcionar sem parar, durante os sete dias da semana, com o financiamento do poder municipal. O investimento será de R$ 7 milhões por ano.
A central Civitas contará com 24 operadores.
A ideia é que a central de monitoramento ajude a reduzir ações criminosas que impactam também o município, como os gastos com reposição de cabos e equipamentos de trânsito, por exemplo.
A cidade do Rio de Janeiro deve contar com 10 mil câmeras espalhadas pelas ruas até o fim do ano. De acordo com Eduardo Cavaliere, o custo mensal de reposição de cabos e luminárias é de R$ 1 milhão por mês.
O Rio também registra 4,6 mil ocorrências mensais de furtos de cabos e equipamentos de sinais de trânsito.