A edição especial de fim de ano da revista britânica The Economist faz uma retrospectiva de 2023 e destaca o Brasil como um dos países que defenderam a democracia. A publicação elegeu a Grécia como o "País do Ano", mas também elogiou a Polônia e o Brasil por voltarem à moderação após períodos de turbulência política.
Segundo a revista, o presidente Lula assumiu o poder "depois de quatro anos de mentiras populistas de Jair Bolsonaro, que dividiu o país com teorias conspiratórias, apoiou policiais violentos e agricultores que queimaram florestas, negou a derrota nas urnas e incentivou uma tentativa de golpe", referindo-se aos protestos de 8 de janeiro.
A revista afirma que o governo Lula restaurou a normalidade e diminuiu o desmatamento na Amazônia em quase 50%. No entanto, a revista critica a aproximação de Lula com o presidente russo Putin e o líder venezuelano Maduro, considerando isso uma "mancha" em seu "desempenho impressionante".