O esgoto que escorria da encosta do Morro da Mangueira, por uma calha de drenagem pluvial, transbordava e atingia parte da área do museu. Para acabar com o problema, a Águas do Rio interceptou a calha e a conectou a uma nova rede de esgotamento sanitário, construída pela concessionária. Agora, cerca de 27 mil litros de esgoto são direcionados para uma estação de tratamento.
Nilcemar Nogueira, diretora de Projetos do Museu do Samba, ressaltou a importância dessa obra, não apenas pela melhoria das condições sanitárias, mas também pela expectativa de que a unidade possa expandir as atividades para a área que estava interditada.
"A obra foi fundamental, pois o local era foco de doenças. Então, fico contente em saber que a Águas do Rio teve essa preocupação com a população da Mangueira. Além disso, a partir de agora, o museu poderá receber de forma mais confortável o público que quer conhecer um pouco da história do samba, um patrimônio cultural do Brasil", disse Nilcemar.
Segundo Heverton Oliveira, coordenador de Operações da Águas do Rio, a obra, além de proporcionar mais saúde, dignidade e bem-estar para os moradores da região, ela resgata um espaço cultural de grande importância para a cidade.
"A intervenção foi um compromisso com a preservação da cultura e da identidade afro-brasileira. Não foi apenas resolver um problema pontual de esgoto, mas mostrar respeito com a comunidade. Trata-se de mais uma demonstração clara do compromisso de ser não apenas uma empresa de saneamento, mas uma parceira ativa na preservação do patrimônio cultural e na melhoria da qualidade de vida da população", disse Heverton.
O Museu do Samba está atualmente apresentando duas exposições: "Aos Heróis da Liberdade" e "A Força Feminina do Samba". O espaço funciona de terça a sábado. Para mais informações, acesse: https://www.museudosamba.org.