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Adutora rompida

Reparo em adutora de Rocha Miranda deve ser concluído nesta quarta-feira

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) abriu um processo regulatório para apurar as causas do acidente e as responsabilidades da concessionária.


Foto: Reprodução

A Águas do Rio deve concluir, até o final desta quarta-feira (27/11), o reparo na adutora que se rompeu e provocou a morte de uma idosa, em Rocha Miranda, na Zona Norte. O incidente aconteceu na madrugada de terça-feira (26/11), na Rua das Opalas, e também causou o desabamento de casas e outros prejuízos para os moradores. Segundo o Centro de Operações Rio (COR), a via permanece interditada, na altura da Rua dos Diamantes.

De acordo com a concessionária, o abastecimento de água da Região Metropolitana segue impactado, nesta quarta-feira, pela redução do Sistema de Ribeirão das Lajes que, segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), opera com 73% da capacidade para contenção e reparo da adutora, bem como pela paralisação do Sistema Guandu, em processo de recuperação. A normalização deve ocorrer em até 72 horas após a conclusão do serviço.

A Águas do Rio também informou que equipes da Responsabilidade Social estão levantando os danos nas residências e a empresa está oferecendo estadia temporária em hotel, alimentação e transporte para os moradores que tiveram suas casas interditadas. A vistoria da Defesa Civil Municipal interditou totalmente duas casas e parcialmente outras duas. Técnicos do órgão avaliaram que a força da água causou o desabamento total de uma das residências, afetou a estrutura de outro imóvel, além de duas garagens.

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) abriu um processo regulatório para apurar as causas do acidente e as responsabilidades da concessionária. O caso também é investigado pela 40ª DP (Honório Gurgel). Além disso, a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e a Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ) notificaram a Águas do Rio por falha na prestação do serviço. A concessionária tem 15 dias para apresentar defesa, sob pena de multa que pode chegar a mais de R$ 13 milhões.

O rompimento aconteceu na madrugada de ontem e os bombeiros foram acionado para o local, às 3h30, onde encontraram o corpo de Marilene Rodrigues, de 79 anos, sob os escombros. A idosa estava dormindo quando a casa onde morava desabou. A vítima deixa cinco filhos e será sepultada às 16h desta quarta-feira, no Cemitério de Irajá. No imóvel, os militares ainda resgataram com vida uma mulher e um cachorro. O incidente afetou outras residências, veículos chegaram a ser arrastados pela água e uma cratera se abriu no local.

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