Três cidades da região serrana estão entre as mais seguras do estado

A pesquisa, promovida pelo guia de imóveis MySide, reúne informações do Ministério da Saúde e do IBGE

Por Conexão no Ar em 25/09/2024 às 09:33:34
Foto: Reprodução

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As cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis são reconhecidas como as mais seguras do estado em 2024, de acordo com dados divulgados pelo guia de imóveis MySide. A pesquisa reúne informações do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), classificando as cidades com base no número de mortes registradas, seguindo a categorização do CID-10 da Organização Mundial de Saúde (OMS). A pesquisa ainda revela que o estado do Rio de Janeiro ocupa a 21ª posição em segurança entre os 27 estados brasileiros.

Petrópolis se destaca como a cidade mais segura, com uma população de aproximadamente 289 mil habitantes e uma média de 12,4 homicídios para cada 100 mil pessoas. Nova Friburgo, em segundo lugar, possui cerca de 199 mil habitantes e uma média de 18,5 homicídios por 100 mil habitantes. Teresópolis completa o trio, com uma população estimada em 173 mil e uma média de 22,7 assassinatos por 100 mil habitantes.

Confira a lista das 10 cidades mais seguras do estado.

1 - Petrópolis - 12,4 assassinatos/100 mil hab

2 - Nova Friburgo - 18,5

3 - Teresópolis - 22,7

4 - Magé - 23,0

5 - Niterói, 24,2

6 - Rio das Ostras - 24,8

7 - Campos - 27,3

8 - Rio de Janeiro - 28,2

9 - Maricá - 30

10 - Volta Redonda - 31,2


O que é o Anuário Cidades Mais Seguras do Rio de Janeiro?

O Anuário 2024 Cidades Mais Seguras, uma iniciativa da MySide, analisa a taxa de assassinatos a cada 100 mil habitantes como principal métrica para a classificação das cidades, um indicador amplamente reconhecido para medir a segurança pública. Essa taxa é utilizada por organizações internacionais, como a OMS e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), sendo fundamental para comparações regionais e temporais. Essa metodologia permite ajustar os números absolutos de homicídios à população total, facilitando análises comparativas e a elaboração de políticas públicas mais eficazes.

Os dados são coletados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), criado em 1979, que registra detalhadamente todos os atestados de óbito no Brasil. A responsabilidade pela precisão das informações é do médico que emite o laudo, e, após o preenchimento, o documento é enviado aos Cartórios de Registro Civil. As Secretarias Estaduais de Saúde têm a tarefa de compilar essas informações junto a estabelecimentos de saúde e cartórios, encaminhando-as ao Ministério da Saúde através do SIM.

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