Em razão da estiagem prolongada que afeta o Estado do Rio de Janeiro, os sistemas Imunana-Laranjal, que atende o Leste Metropolitano, e Acari, que abastece parte da Baixada Fluminense, estão em estágio de alerta. A ausência de chuvas tem causado redução na disponibilidade hídrica dos mananciais utilizados para captação e tratamento de água. Saiba mais:
Sistema Imunana-Laranjal
O Sistema Imunana-Laranjal ainda opera com sua capacidade máxima, no entanto, sem a previsão de chuvas para os próximos dias, existe o risco de diminuição na captação de água. Com isso, o abastecimento poderá ser reduzido para os municípios de São Gonçalo, Niterói, Itaboraí (água bruta) e parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) - áreas atendidas pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói, que estão cientes da situação.
A captação é feita no Canal de Imunana, formado pelos rios Guapiaçu e Macacu, e localizado no município de Guapimirim. Para que o sistema opere de forma plena, é preciso que o regime de chuvas na bacia do manancial se normalize.
Sistema Acari
As represas do Sistema Acari (Tinguá, Xerém, Rio D"Ouro, São Pedro e Mantiquira), que abastecem parte da Baixada Fluminense, enfrentam estiagem histórica. As unidades captam água em mananciais menores, cuja disponibilidade depende diretamente do volume de chuvas para garantir a operação total do sistema.
A concessionária Águas do Rio, responsável pela rede de distribuição na região afetada, realiza manobras para direcionamento da água do Sistema Guandu - que opera com 100% da capacidade - para as localidades atendidas.
Durante o período de estiagem, a Cedae solicita aos consumidores que usem água de forma equilibrada, adiando tarefas não essenciais que demandem grande consumo. A Companhia monitora frequentemente o nível dos rios e fornecerá atualizações da situação, conforme necessário.