PF prende ex-diretor da Petrobras Renato Duque no Rio

Condenado a 39 anos de prisão, ex-executivo estava foragido desde julho; PF chegou a procurá-lo em Curitiba. Duque já foi condenado em pelo menos 12 processos da Lava Jato.

Por Conexão no Ar em 17/08/2024 às 10:23:22
Foto: Reprodução

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A Polícia Federal prendeu neste sábado (17) o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, que estava foragido, a manhã deste sábado em Volta Redonda, na região Sul do Rio de Janeiro.

Duque, condenado a 39 anos de prisão, chegou a ser procurado em Curitiba. Segundo a PF, ele também tinha informado à Justiça um endereço no Rio de Janeiro.

Renato Duque, de 69 anos, foi encontrado em uma casa no bairro Niterói, após o cruzamento de informações de inteligência do Núcleo de Capturas da PF no Rio de Janeiro.

A Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão dele no dia 18 de julho. Desde então, ele não tinha sido encontrado.

A condenação foi pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato.

Após os procedimentos legais, o preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça, segundo a PF. Ainda pela manhã, Renato Duque deu entrada no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.

Em março de 2020, Duque colocou tornozeleira eletrônica e deixou a prisão no Paraná rumo ao Rio de Janeiro. Ele ficou preso por cinco anos após investigações e condenações da Lava Jato.

A primeira pena contra Duque aconteceu em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato. Ele foi condenado por associação criminosa. A pena para o ex-diretor foi de 20 anos 8 meses. À época, ele estava preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Em menos de um ano, ele foi mais uma vez condenado, agora por corrupção passiva e lavagem de dinheiro: 20 anos de prisão, três meses e 10 dias, inicialmente, em regime fechado. A decisão aconteceu durante a 14ª fase da Lava Jato.

O então juiz Sergio Moro afirmou, na ocasião, que houve pagamento de propina a funcionários da petrolífera, com destinação de recursos para financiamento político.

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