Secretaria de Segurança afirma ampliar banco de dados de reconhecimento facial
Após solturas em casos de reconhecimento facial, RJ estuda integrar dados da polícia com Justiça e Governo Federal
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio afirma que está em tratativas para ampliar o banco de dados utilizado para identificar suspeitos através do sistema de reconhecimento facial. A informação foi confirmada pela pasta nesta sexta-feira (5).
Atualmente, são usados apenas os dados do Sistema de Cadastro de Mandados da Polícia Civil do Rio. A ideia, no entanto, é que com a ampliação, o sistema englobe também os dados do Banco Nacional de Mandados de Prisão. Assim, seria criado um banco único com todas as informações.
Até agora, quatro pessoas já foram presas com o auxílio do sistema de reconhecimento facial. Duas delas foram liberadas na quinta-feira (4).
Uma mulher, que tinha sido detida em Copacabana, na Zona Sul do Rio, foi solta após os agentes da Polícia Civil constatarem um erro de comunicação com o Tribunal de Justiça. Já um argentino que foi preso também por ser considerado foragido foi liberado depois de audiência de custódia. Segundo o juízo, a punibilidade pelo crime que gerou a prisão já havia sido extinta.
Para o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, inconsistências no sistema podem ocorrer, mas um banco de dados único irá garantir mais eficiência nas prisões.
A Secretaria também pretende instalar câmeras que realizam o reconhecimento em outros pontos do estado, como em túneis e vias expressas. Até agora, são vinte câmeras instaladas na orla da cidade do Rio, desde o Leme, na Zona Sul, até Guaratiba, na Zona Oeste