A ginástica artística do Brasil conquistou nesta terça-feira (30/07) a medalha de bronze na final por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O país nunca havia conquistado uma medalha em uma das provas mais nobres da modalidade (além do individual geral). Do ouro de Arthur Zanetti , nas argolas, em Londres-2012, à vitória de Rebeca Andrade, no salto, em Tóquio-2020, o país só colecionava seis pódios, todos no individual. Com a classificação em terceiro lugar, o Brasil entrou no hall das potências do esporte ao lado dos Estados Unidos, China, Rússia, Romênia e Grã-Bretanha, países que subiram ao pódio nessa prova nos últimos 20 anos.
Durante a competição, havia dúvida se o Brasil chegaria no pódi.A "virada" só ocorreu no último aparelho, o salto. Especialista, Rebeca, com nota 15.100, foi determinante. Naquela altura, as brasileiras, que fecharam a terceira rotação em sexto, precisavam tirar mais de 2.033 pontos de diferença para voltar a brigar por medalha.
As brasileiras, que terminaram antes a disputa no salto, ficaram esperando a conclusão das demais atletas para saber se subiriam ao pódio. Faziam contas para que as britânicas não chegassem na terceira colocação. Alice Kinsella, a última atleta da Grã-Bretanha a competir, precisava fazer 13.834 na trave para chegar na terceira colocação. No classificatório havia feito 13.433. Terminou com 13.600, insuficiente para tirar a medalha brasileira.
Na classificatória, o Brasil havia terminado em quarto no geral, com 166.499 pontos, atrás dos Estados Unidos (172.296), Itália (166.861) e China (166.628).