Humorista Nego Di e sua esposa são alvos de investigação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões com rifas virtuais

Batizada de Operação Rifa, a ação desta sexta-feira (12/07) também visa a recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros

Por Conexão no Ar em 12/07/2024 às 17:58:55
Foto: Reprodução Redes Sociais

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O humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Negro Di, é investigado junto com sua esposa de uma operação de busca e apreensão do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por suspeita de lavagem de cerca de R$ 2 milhões com rifas virtuais. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, estaria associado à promoção de rifas ilegais. Os prêmios prometidos seriam em dinheiro e em bens de alto valor, que não teriam sido entregues às vítimas.

Batizada de Operação Rifa$, a ação desta sexta-feira (12) também visa a recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, "para se ter uma dimensão exata dos crimes praticados e valores obtidos pelo casal", informou o MPRS, que também conseguiu na Justiça o bloqueio de valores e a indisponibilidade de bens da dupla, além dos de outras pessoas acusadas de participar do suposto esquema.

A operação contra Nego Di e sua esposa foi realizada no litoral de Santa Catarina e contou com apoio do Gaeco catarinense. Flávio Duarte, promotor responsável pela investigação, informou que dois veículos de luxo foram apreendidos. Os agentes também encontraram munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Por causa disso, a mulher foi presa em flagrante. O

Ministério Público também conseguiu na Justiça o bloqueio de valores e a indisponibilidade de bens da dupla, além dos de outras pessoas acusadas de participar do suposto esquema. Em nota, a defesa informou que não teve acesso aos autos, mas que a "inocência será provada no momento oportuno". Segundo os advogados, "qualquer divulgação de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e irreparável à imagem dos investigados".


Fonte: Jovem Pan

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