Depois de um tempo afastada de obras públicas da Prefeitura do Rio após da queda da Ciclovia Tim Maia, a empreiteira Concrejato voltou com tudo e está com duas obras queridinhas da gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD). Além da reforma da Estação Leopoldina, a empresa é responsável pela construção do Museu Olímpico, e seus contratos com a Prefeitura do Rio podem chegar a quase R$ 145 milhões.
A despesa autorizada para a adequação da Estação Barão de Mauá (Leopoldina) ficou em R$ 72 milhões. Já o contrato de R$ 52,2 milhões para o Museu Olímpico, assinado em julho de 2023, recebeu aditivo de R$ 12,7 milhões porque teve uma "avaliação inicial subdimensionada".
O acréscimo, autorizado a quatro meses para o prazo final de execução da obra, não deve ser o único. Em audiência na Câmara Municipal, o presidente da RioUrbe, Armando José Guedes Queiroga Junior, informou que haverá mais um aditivo, de R$ 7,3 milhões, o que dará aproximadamente R$ 73 milhões no valor total para a Concrejato para construir o museu.
As despesas da obra já motivaram o vereador Pedro Duarte (Novo) a pedir que o Tribunal de Contas do Município (TCM) faça uma investigação detalhada nos gastos com o Museu Olímpico.
"É muito dinheiro e obras grandiosas, por isso pedi ao TCM que faça uma investigação detalhada dos gastos com o Museu Olímpico. E nosso mandato também está acompanhando com lupa os desdobramentos do contrato para reforma da estação da Leopoldina", disse Duarte.
Fonte: Tempo Real