STJ cogita mandar prender Robinho por estupro, dizem ministros

O ex-jogador Robinho pode ser alvo de uma ordem de prisão expedida a partir do próximo dia 20, data agendada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) para decidir se a sentença italiana contra o atleta será homologada.

Robinho foi condenado em 2017 por estupro coletivo pela Justiça da Itália.

O julgamento será realizado na Corte Especial do STJ, formada pelos 15 ministros mais antigos do tribunal. A presidente, Maria Thereza de Assis Moura, só vota em caso de empate. Segundo ministros da corte que falaram à imprensa em caráter reservado, a tendência é de que a sentença seja homologada, ou seja, validada para o cumprimento da pena no Brasil.

Integrantes do colegiado também dizem acreditar que haverá maioria de votos para determinar a prisão do ex-jogador. Isso poderia acontecer por meio de uma ordem direta do STJ, ou por determinação para que um juiz de primeira instância expeça o mandado de prisão.

Robinho foi condenado por estuprar, junto com outros cinco homens, uma mulher albanesa em uma boate em Milão, na Itália. O crime ocorreu em 2013, quando ele jogava pelo Milan.

Em fevereiro de 2023, o governo italiano pediu a homologação da decisão da Justiça do país que condenou o ex-jogador — o que permitiria que Robinho cumprisse a pena no Brasil. Em março, ele foi obrigado pelo STJ a entregar seu passaporte.