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Niterói

Projeto com mosquito modificado ajuda a frear casos de dengue em Niterói

Pesquisa com bactéria Wolbachia começou há pouco mais de 8 anos.


Foto: Reprodução Internet

O estado do Rio de Janeiro enfrenta aumento em relação à dengue, sendo mais de 17 mil casos registrados apenas no primeiro mês do ano. Enquanto isso, Niterói só teve 3 pacientes contaminados.

Esse número tão baixo em relação a outros municípios pode ter a ver com um projeto que foi iniciado há pouco mais de dois anos em Jurujuba, bairro niteroiense. O local foi o primeiro do município a receber mosquitos Aedes Aegypti modificados em laboratório.

Pesquisadores da Fiocruz retiram uma bactéria da mosquinha da fruta, a chamada Wolbachia, e injetam no mosquito fêmea.

Eles descobriram que o cruzamento de um macho com Wolbachia com uma fêmea sem bactéria interrompe o ciclo de reprodução do mosquito. Já as fêmeas que têm a Wolbachia herdam a bactéria.

Os especialistas explicam ainda que a bactéria não faz mal ao meio ambiente e impede que os mosquitos transmitam doenças para os humanos.

O projeto é feito em Niterói em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. As autoridades afirmam que os mosquitos modificados foram soltos em 100% dos bairros, que apresentam resultados no município.

Mesmo com a baixa, a prefeitura alerta que a população precisa continuar fazendo a parte dela em eliminar criadouros do mosquito.

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