O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, deve chegar a 14 milhões de passageiros neste ano, com crescimento de 33% nos voos internacionais e de 120% nos domésticos. Esse desempenho deve recuperar o mesmo patamar que o aeroporto já tinha em 2019, antes da pandemia, segundo a concessionária RIOgaleão.
A recuperação do Galeão, iniciada no ano passado com a atração de dez novas rotas aéreas, impulsionou a contratação de duas mil pessoas para trabalhar no aeroporto, que chegou a um contingente de 12 mil empregados. A expectativa é superar esse número de contratações neste ano.
De acordo com a RIOgaleão, para cada R$ 1,00 de valor produzido no Galeão, são gerados R$ 3,20 para o Estado do Rio. Um exemplo exposto pela concessionária é a projeção de que uma nova rota aérea movimenta cerca de R$ 238 milhões na economia estadual ao longo de um ano, atraindo 36 mil turistas e gerando 135 mil diárias de hotel.
Essa geração de riqueza propiciada pela operação do aeroporto internacional é o que justifica as pressões exercidas nos últimos anos por concessionárias de aeroportos de Estados vizinhos contra o fortalecimento do Galeão.
Essa situação começou a mudar a partir de junho passado, quando o prefeito Eduardo Paes e o governador Claudio Castro pressionaram o Governo Federal e obtiveram o compromisso do presidente Lula para a recuperação do Galeão. Essa operação que está em curso exige a transferência de parte dos voos do aeroporto Santos Dumont, levando linhas nacionais para alimentar as rotas internacionais do Galeão.
Galeão terá R$ 110 milhões em novos investimentos
O presidente do RIOgaleão, Alexandre Monteiro, destaca a importância da recuperação do Galeão. "Um aeroporto com essas características é crucial para o desenvolvimento de qualquer cidade. É uma alavanca de desenvolvimento, não só pelas pessoas que conecta como também pelas cargas que recebe. São atividades que movimentam a economia, geram empregos e criam um círculo virtuoso de atração de novos negócios", enfatiza Monteiro.
Para estimular o fortalecimento do Galeão, a concessionária investiu no ano passado cerca de R$ 50 milhões em novos ambientes, sinalizações e na reativação parcial dos portões do Terminal 1. Neste ano, o plano é investir R$ 110 milhões em mais 85 opções de lojas e restaurantes, sete salas VIPs, além da criação da plataforma digital de planejamento, o GaleON, que promete proporcionar uma melhor interação com os passageiros.
*com informações do Diário do Porto