Prefeitura de Magé faz visita técnica nas ruínas da Igreja Nossa Senhora Estrela dos Mares

A visita teve como objetivo o levantamento de dados do local para projetos de preservação

Por Adriana França em 29/01/2025 às 12:35:56
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Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Magé, através da Secretaria de Habitação e Urbanismo, realizou na última semana, uma visita técnica nas ruínas da Igreja da Nossa Senhora da Estrela dos Mares, no Parque Estrela.

A visita teve como objetivo o levantamento de dados do local, a fim de desenvolver os desenhos técnicos. E a partir disso, será elaborado um projeto de escoramento para desenvolvimento de um mapeamento de danos e ainda a preservação do Sítio Arqueológico Vila da Estrela.

O secretário de Habitação e Urbanismo, Marcos Pencai, detalhou a importância da visitação: "Essa etapa foi muito importante, pois é a partir dela que conseguiremos identificar os problemas e propor as soluções necessárias para a conservação da construção. Esse levantamento de hoje é prova do compromisso dessa gestão, com o patrimônio histórico e arqueológico do município. No sentido de compatibilizar o patrimônio arqueológico com o ordenamento territorial", disse.

Conheça a história:

A Capela de Nossa Senhora da Estrela dos Mares foi uma importante construção religiosa localizada na antiga Vila da Estrela, no atual município de Magé, Rio de Janeiro. A capela foi fundada por volta de 1650, em uma região que teve grande importância na época colonial e durante o Império por fazer parte da variante do Caminho Novo das Minas Gerais, principal rota comercial do Brasil durante o período aurífero e, posteriormente, cafeeiro.

Com o passar dos anos e a mudança nas dinâmicas urbanas e econômicas, a capela foi gradualmente sendo deixada de lado. Ela acabou sendo abandonada por volta de 1893 e, atualmente, restam apenas ruínas do edifício, que continuam sendo um testemunho da rica história de Magé e da importância do patrimônio religioso da região.

A ruína da Capela de Nossa Senhora da Estrela hoje é considerada um patrimônio cultural, embora não seja mais usada para fins religiosos, e é um importante local de memória dentro do contexto histórico de Magé e é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e seu território reconhecido como sítio arqueológico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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