A cidade do Rio registra o primeiro caso da subvariante do coronavírus, uma mutação da variante ômicron. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde, que foi notificada sobre o caso pela Fundação Oswaldo Cruz.
A paciente identificada é uma mulher de 37 anos, moradora da Freguesia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a Prefeitura do Rio, já há transmissão local da subvariante na cidade, já que a paciente não tem histórico de viagens.
O primeiro caso do tipo no Brasil foi registrado em Mato Grosso, em janeiro.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destaca que a imunização contra a Covid-19 protege contra a nova cepa e pede que os cariocas que não tomaram o reforço da vacina compareçam a uma unidade de saúde até esta sexta-feira (6), último dia da campanha.
Panorama Covid no estado
Nova edição do Panorama Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), divulgada esta semana, mantém a tendência de aumento nos indicadores precoces da doença, considerando as quatro últimas semanas epidemiológicas. Houve aumento em cinco dos oito indicadores na Semana Epidemiológica (SE) 47, que compreende o período de 17 a 23 de novembro, quando comparados à semana 43 (20 a 26 de outubro).
Para as taxas de positividade dos testes rápidos de antígeno, a tendência é de aumento tanto nas amostras analisadas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen), quanto pelo sistema particular de laboratórios Dasa, desde a SE 43. A taxa de positividade do teste RT-PCR apresenta aumento, desde a semana 43, no sistema Dasa, e uma tendência instável desde a SE 46 nos resultados elaborados no Lacen. De forma geral, esses indicadores vêm aumentando há algumas semanas, mas ainda se mantêm na faixa dos 20%.
O número de solicitações de leitos pediátricos para Síndrome Gripal registra tendência de instabilidade, já que os dados vêm oscilando nas últimas cinco semanas. Já as solicitações para adultos mostram aumento quando comparado com a semana 46 – de 309 para 36.
O indicador de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) do estado do Rio mantém uma tendência de aumento constante desde a SE 43, de forma acentuada para os atendimentos de adultos – de 1308 na SE 43 para 1833 na semana 47. Para as crianças, a tendência é de instabilidade.