Após 2 anos sem registros, RJ contabiliza 230 casos de coqueluche em 2024

Três bebê morreram

Por Conexão no Ar em 26/10/2024 às 08:21:39
Foto: Reprodução

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A Secretaria de Saúde do Estado registrou 230 casos de coqueluche em 21 municípios do Rio de Janeiro, entre janeiro e outubro desse ano. Os números preocupam as autoridades de saúde. Desde 2021, o estado registrava novos casos da doença.

Só este ano, três bebês menores de seis meses, morreram de coqueluche na Região Metropolitana. As mortes aconteceram em Belford Roxo, Nova Iguaçu e São Gonçalo.

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria que pode atingir, a traqueia e os brônquios. Especialistas alertam para a importância da vacina para combater a doença.

O principal sintoma da infecção é uma tosse seca, forte e persistente, que vem muitas vezes acompanhada de chiado. Essa tosse pode acontecer várias vezes ao dia e durar até seis semanas.

Casos de coqueluche no RJ:

  • Rio (Capital) - 142
  • Niterói – 17
  • São Gonçalo – 15
  • Rio Bonito – 1
  • Nova Iguaçu – 7
  • Belford Roxo – 6
  • Mesquita – 4
  • Duque de Caxias – 3
  • São João de Meriti – 1
  • Seropédica – 1
  • Nova Friburgo – 4
  • Teresópolis – 3
  • Petrópolis – 3
  • Macaé – 5
  • Maricá – 3
  • Parati – 2
  • Angra do Reis – 1
  • Pinheiral - 2
  • Resende – 1
  • Volta Redonda – 9
  • Barra do Piraí – 1

Barra da Tijuca com mais casos

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, a maior preocupação na capital é com a região da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O bairro registrou 15 casos de coqueluche em 2024.

  • Barra da Tijuca - 15;
  • Botafogo - 8;
  • Cachambi - 6;
  • Copacabana - 6;
  • Ipanema - 6;
  • Lagoa - 6.

Vacinar é importante

Apesar do número alto de casos na capita, a taxa de vacinação no município em bebês está acima de 90%. Segundo os especialistas, a vacinação é o principal meio de prevenção da doença. Crianças de até 6 anos devem ser imunizadas.

São três doses da vacina pentavalente. Um reforço aos 15 meses de idade com a tríplice bacteriana e um segundo reforço aos 4 anos.

Os bebês menores de seis meses são os que despertam mais cuidados. Segundo especialistas, eles são mais propensos a formas graves da doença que podem incluir dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos.

Para prevenir a doença em crianças dessa idade é preciso também que as mães se vacinem durante gravidez.

"A partir da vigésima semana de gestação, a vacina já está disponível. A vacina é a DTPA. Pode ser aplicada até o 45º dia depois do parto. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações. Se não tratada a doença pode levar è morte", disse o secretário municipal de saúde Daniel Soranz.

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