Professora da rede estadual em Caxias é eleita a melhor do ano

A escolha foi feita por uma comissão especializada e avaliou mais de 800 educadores indicados por alunos e ex-alunos em todo o Brasil

Por Conexão no Ar em 16/10/2024 às 10:01:23

Foto: Reprodução

Com o projeto "Trançando Histórias", que trabalha a valorização da diversidade étnico-racial brasileira e conta a evolução dos cabelos entrançados, Cleide Magesk, professora do Ciep 097 Filinto Müller – Intercultural Brasil-China, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi premiada como "Professor do Ano", pelo portal de conteúdos escolares Toda Matéria.

A escolha foi feita por uma comissão especializada e avaliou mais de 800 educadores indicados por alunos e ex-alunos em todo o Brasil. O anúncio aconteceu nesta terça-feira, 15 de outubro, Dia do Professor.

Para a educadora Cleide Magesk, formada em Letras Português e Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que atua há 18 anos na rede estadual, o prêmio é resultado de um trabalho coletivo, no qual os alunos são os principais protagonistas. Ela destaca ainda que busca a integração da arte e procura sempre prepará-los para a sociedade.

"Digo aos meus alunos que nenhum trabalho é pequeno diante da nossa vontade de fazer o grande. Sou apaixonada por eles. Busco prepará-los e apontar sempre o melhor caminho, por isso é importante trabalhar com as melhores práticas pedagógicas", destacou a educadora.

Além do certificado, a professora ganhou um computador portátil, smartphone, vale-viagem de R$ 5 mil e uma trilha formativa oferecida pelas Escolas Criativas. Educadores que receberam Menção Honrosa também foram premiados com a trilha formativa e vale-presente.

O projeto "Trançando Histórias" é realizado com alunos do Ensino Médio integral durante as aulas de Linguagens Aplicadas às Ciências e suas Tecnologias. A iniciativa propõe uma educação antirracista e resgata as raízes afro-brasileiras. Com foco na valorização da diversidade étnico-racial brasileira, por meio da história dos cabelos entrançados, os alunos realizam podcasts, criam bonecas que se identificam, participam de conversas sobre educação antirracista e trançam cabelos dos colegas (oficina de tranças), entre outras atividades pedagógicas.