Empresa que apontou empate entre Tande e Renan em Resende é denunciada ao TRE por suposta fraude de pesquisa em Caxias

De acordo com a denúncia, Ricardo Machado Mariath, sócio da empresa, já foi denunciado pelo GAECO/RJ (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)

Por Conexão no Ar em 05/09/2024 às 15:36:44
Foto: Reprodução Internet

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A empresa Costa Mariath, responsável pela pesquisa que apontou suposto empate técnico entre Tande Vieira e Renan Marassi em Resende, foi denunciada ao TRE por suposta fraude no resultado de um levantamento eleitoral em Duque de Caxias. Os advogados do candidato José Camilo dos Santos acusam a empresa de prática recorrente de manipulação de resultados e pedem realização de busca e apreensão, na sede da Costa e Mariaht e nos endereços dos sócios, para a coleta antecipada de provas da suposta fraude.

De acordo com a denúncia, protocolada no TRE sob o número 0600568-03.2024.6.19.0126, "há indícios suficientemente claros de que a empresa Costa e Mariath Ltda é utilizada para realização de pesquisas fraudulentas, como a realizada no município de Duque de Caxias".

Divulgada por um veículo de comunicação do Rio, a pesquisa mostra o candidato Netinho Reis à frente, diferentemente do levantamento do instituto de Quaest, de reconhecida reputação nacional, que mostra a liderança de Zito.

Os advogados afirmam que apenas nas eleições de 2024 já existem quatro procedimentos questionando pesquisas da Costa e Mariaht nos municípios de Rio das Ostras, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu.

Na denúncia, é dito que "Ricardo Machado Mariath, sócio da empresa, já foi denunciado pelo GAECO/RJ (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) por supostamente ser integrante da quadrilha de WANDERSON GIMENES ALEXANDRE, conforme a Denúncia de número MPRJ 2016. 00696928, por suposta orquestragem de fraudes e desvio de dinheiro público, apurados nos procedimentos administrativos 119/2013; 3679/2013".

Após levantamento dos resultados financeiros declarados à Receita Federal em 2023, os advogados concluem que a Costa Mariaht não teria capacidade financeira para a realização de pesquisa com recursos próprios como declarado ao TSE. Mostram também que empresa funciona na sede de um instituto de beleza no interior de São Paulo.

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