Alerj cobra transparência da AGENERSA

Em reunião extraordinária, a Comissão de Saneamento Ambiental cobra demandas do colegiado não atendidas pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento

Por Conexão no Ar em 21/08/2024 às 09:59:33
Foto: Reprodução Alerj

Foto: Reprodução Alerj

A Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, presidida pelo deputado estadual Jari Oliveira (PSB), realizou uma reunião extraordinária nesta terça-feira (20/08), como o objetivo foi tratar de pendência da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) com relação a demandas encaminhadas pela comissão.

Durante a audiência, na sede do parlamento, foi apresentada uma lista de ofícios encaminhados pela Comissão de Saneamento Ambiental com diversos problemas na execução do serviço de saneamento que não tiveram resolução.

"Nosso intuito foi cobrar transparência e eficiência para atender o direito universal de acesso ao saneamento. Quando fazemos cobranças é para atender a população, que hoje sofre em muitos locais do nosso estado com falta de abastecimento de água e coleta de esgoto. As demandas que apresentamos vão de suspeita de cobrança indevida a possível contaminação de lençol freático", disse o deputado.

Segundo dados da comissão, a agência reguladora demora cerca de 85 dias para atender as demandas apresentadas pelos deputados.

O presidente da Agenersa, Rafael Carvalho, disse que o órgão irá rever seus processos internos para dar mais dinâmica às respostas e visando o atendimento das demandas.

"Vamos rever todos os ofícios com clareza, para poder solucionar as demandas aprsentadas. Nosso objetivo é responder todas as demandas. De forma alguma a gente quer reter informações. Sempre que essa Comissão precisar, estaremos à disposição", afirmou o presidente da agência reguladora.

Além do presidente da Agenersa, participaram do encontro outros representantes da agência: Michele Lopes de Farias Leite, ouvidora; Alexandre Marcelo Guedes Pereira, Gerente da Câmara de Política Econômica e Tarifária; e Marcus Vinícius Barbosa, Procurador-Geral.

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