Nem Rosane Félix, nem Tia Ju. O PL volta a pensar, com muita convicção, em uma chapa puro-sangue para a Prefeitura do Rio. E não é por questões políticas, ou ideológicas. Mas financeiras.
Crescem, exponencialmente, as chances das deputadas Chris Tonietto, federal, e Índia Armelau, estadual.
Os partidos, neste 2025, estão quebrando a cabeça para destinar, direitinho, os recursos do fundo eleitoral às mulheres candidatas — 30% do total, para sermos mais exatos. Depois de várias multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e até cassação por fraude à cota de gênero, a turma está muito mais cuidadosa.
Os três motivos para a vice ser mulher
O PL terá uma mulher como vice do deputado federal Alexandre Ramagem. Primeiro, porque o ex-presidente Jair Bolsonaro assim o quer. E, em segundo lugar, porque as pesquisas de opinião indicam ser a melhor escolha — fora que isso ajuda a suavizar a imagem dos bolsonaristas.
Mas, se a moça for de outro partido, o PL não poderá justificar o gasto de um centavo da cota de gênero com a campanha majoritária.