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Niterói

Niterói é uma das cidades que mais reduziu perdas na distribuição de água, de acordo com o Trata Brasil

O índice, que em 2017 era de mais de 32%, chegou a menos de 25%, número bem abaixo da média nacional


Foto: Reprodução

O município de Niterói foi destaque no estudo "Desafios na eficiência do saneamento básico no Brasil", realizado pelo Instituto Trata Brasil em 2024, pela sua evolução em relação a perdas na distribuição de água. O índice, que em 2017 era de mais de 32%, chegou a menos de 25%, número bem abaixo da média nacional. Águas de Niterói evitou, desde 2018, a perda de mais de 170 litros de água por ligação, diariamente.

Apesar do índice de perdas nacional ter sofrido uma redução em comparação com o estudo do ano anterior, 37,78% de toda água tratada no país ainda é perdida, o que equivale a mais de 7600 piscinas olímpicas desperdiçadas todos os dias no Brasil, de acordo com o Instituto.

Por outro lado, Niterói conseguiu alcançar bons indicadores a partir de um extenso programa de combate a perdas, o Água de Valor, realizado pela Águas de Niterói. O programa visa a aumentar a eficiência dos sistemas de distribuição de água, com o objetivo principal de reduzir as perdas de água, além de melhorar a medição e o controle para que se possa garantir as necessidades de abastecimento de água da população atual sem prejudicar a garantia desse direito às gerações futuras. A concessionária já investiu mais de R$ 1,3 bilhão em saneamento na cidade.

A empresa investe em ações como estudos de modelagem hidráulica; substituição de hidrômetros para manutenção da eficiência de medição do parque; substituição de redes obsoletas; fiscalização e regularização de ligações clandestinas; e pesquisa e conserto de vazamentos não visíveis, com auxílio de um sistema de inteligência artificial, o Fluid, desenvolvido por uma startup.

Quando Águas de Niterói assumiu os serviços de saneamento básico no município, em 1999, a água só chegava a 72% da população. Em apenas três anos à frente dos serviços, a empresa passou a abastecer plenamente a população, levando água para toda a Região Oceânica, que antes era abastecida por poços e carros-pipa. Em 1999, cerca de 360 mil habitantes eram abastecidos com um volume de 1,8 m³ de água por segundo, oriundos do Rio Macacu. Hoje, a concessionária atende com água tratada cerca de 482 mil pessoas com os mesmos 1,8 m³ de água por segundo, contribuindo para a preservação dos mananciais e para a melhoria da qualidade de vida da população.

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