Lula recebe reitores de instituições federais e anuncia R$ 5,5 bi em investimentos

Professores e demais servidores cobram reajuste salarial em 2024

Por Conexão no Ar em 10/06/2024 às 11:06:50
Foto: Reprodução

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, com reitores de universidades e institutos federais. O governo preparou o anúncio de investimentos nas instituições.

O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que serão R$ 5,5 bilhões em investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários.

  • R$ 3,17 bilhões na consolidação de estruturas;
  • R$ 600 milhões para expansão;
  • R$ 1,75 bilhões para hospitais universitários.

A consolidação, conforme Camilo, prevê investimento em sala de aula, laboratórios, auditórios bibliotecas, refeitórios, moradias, centros de convivência. Os recursos contemplam 223 novas obras, 20 em andamento e 95 retomadas.

A expansão trata de 10 novos campi vinculados a universidades já existentes nas cinco regiões do país.

Nos hospitais, Camilo informou que serão 37 obras em 31 hospitais para ensino e atendimento à população. Ainda de acordo com o governo, haverá recurso para oito novos hospitais universitários. Inclusive o da UFRJ.

Além dos R$ 5,5 bilhões, Camilo anunciou o acréscimo de R$ 400 milhões para custeio de universidade (R$ 279,2 milhões) e institutos federais (R$ 120,7 milhões).

O ministério disse que o orçamento das universidades, em 2024, após a recomposição será de R$ 6,38 bilhões. Nos institutos federais, o orçamento ficará em R$ 2,72 bilhões.

Greve na educação

O encontro foi realizado em meio à greve dos professores e servidores da educação superior, que reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.

As greves começaram a partir de abril e com diferentes categorias. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores ou técnicos estão paralisados.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andres), aponta uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016.

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