A carteira de negócios públicos e privados no Rio de Janeiro ultrapassou os R$ 107 bilhões. A informação foi dada, nesta segunda-feira (13/05), pelo governador Cláudio Castro durante reunião com executivos da Bolsa de Valores de Nova Iorque (Nyse), nos Estados Unidos. A ideia é que uma parceria com o mercado financeiro americano ajude a divulgar o potencial econômico do estado fluminense para empresários de todo o mundo.
"A previsão de investimentos já em andamento no Estado do Rio é um importante atrativo para a implantação e ampliação de mais negócios nos municípios fluminenses. E tivemos a oportunidade de detalhar os nossos avanços para a maior bolsa de valores do mundo, que tem 25 trilhões de dólares em capitalização de mercado. Essa reunião vai nos ajudar a aumentar o nosso portfólio de empresas, o que garante que continuemos a ser o segundo estado que mais gera emprego no Brasil", ressaltou o governador.
Apenas em 2023, o Estado do Rio atraiu R$ 8 bilhões em novos negócios. As estruturas jurídicas e regulatórias sólidas e o aprimoramento da legislação tributária, com benefícios fiscais, são alguns dos principais motivos do crescimento de empresas interessadas em se instalar em território fluminense.
No ano passado, foram anunciados investimentos com a P&G, que destinou R$ 600 milhões na fábrica de produtos de hair care; a CloudHQ, com R$ 1,7 bilhão para implantação do data center na Baixada Fluminense; a Stellantis, aplicando R$ 2,5 bilhões no Polo Automotivo de Porto Real; e a Nissan, que investiu R$ 2,8 bilhões no Complexo Industrial de Resende.
"Fiquei impressionado com o volume de empresas multinacionais que atuam no Rio de Janeiro. Quando penso no Brasil, penso no Rio, e não apenas pelas belezas naturais. Tem um excelente ambiente de negócios e está em uma posição ótima no que diz respeito à energia e ao desenvolvimento sustentável. Nós queríamos que o Rio de Janeiro tivesse uma filial aqui em Manhattam, e será um prazer ser parceiro do Estado do Rio, que está visivelmente comprometido com o crescimento e fomento de grandes negócios", afirmou o vice-presidente e diretor comercial da Bolsa de Valores de Nova Iorque, John Tuttle.