Velha Guarda da Mangueira é declarada Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio de Janeiro

A medida entrou em vigor e busca enaltecer a importância da velha guarda mangueirense no carnaval

Por Conexão no Ar em 10/05/2024 às 16:05:00
Foto: Divulgação

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Com mais de 70 anos de tradição, a velha guarda da Estação Primeira de Mangueira foi declarada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial pela cidade do Rio de Janeiro, na última quarta-feira. Para conceder o título, a prefeitura levou em consideração a importância da escola para preservação da memória e da história do samba e carnaval carioca.

A Velha Guarda da Verde e Rosa foi criada em 1943, por alguns dos fundadores da própria Estação Primeira. Entre eles, nomes conhecidos do público e imortalizados na cultura do samba carioca, como por exemplo, Cartola e Carlos Cachaça. Ao longo de sua história, a Velha Guarda já chegou a contar com 150 integrantes, no entanto, atualmente são 50 componentes.

Com a missão de guardar as histórias, nomes e glórias de uma das principais agremiações do samba, ser membro desta Velha Guarda não é tarefa fácil e fazer parte da turma demanda tempo, paciência e muita vivência no samba — acontece que, para ser da Velha Guarda é preciso ser sócio por mais de 30 anos, e ter mais de 60 anos de idade.

Com origem em 1928, no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira tornou-se uma das principais referências do samba e carnaval do Rio de Janeiro. Admirada em todo o planeta, a escola criada por Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, Tia Fé, Tia Tomásia entre outros ganhou fama por eternizar letras, melodias e promover desfiles arrebatadores.

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