A irmã de Jefferson de Araújo Costa, morto à queima-roupa por tiro de fuzil disparado por um cabo da PM no Complexo da Maré, esperou pouco mais de quatro horas para liberar o corpo do jovem no Instituto Médico-Legal, nesta sexta-feira, por falta de documentos. Segundo ela, a vítima, cuja certidão de nascimento era o único documento válido, precisou ser identificada por digitais para obter um Registro Geral (RG) para que os parentes pudessem preparar o sepultamento.
O corpo de Jerfferson de Araújo Costa, 22 anos, morto por um policial militar durante um protesto no Complexo da Maré, foi enterrado neste sábado (10), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio.