Preocupada com o estado de emergência decretado na capital por causa da dengue, a concessionária Reviver redobrou as ações preventivas para evitar a proliferação do Aedes Aegypti nos sete cemitérios públicos administrados pela empresa na cidade do Rio. No Cemitério do Caju, o maior da cidade, semanalmente um fumacê percorre os 441 mil metros quadrados do local para intensificar o combate ao mosquito.
De acordo com a CEO da concessionária, Sandra Fernandino, antes das medidas de prevenção decretadas pela Prefeitura, em 1º de fevereiro, a Reviver já estava em ação:
"Antes da portaria ser publicada orientamos nossos colaboradores a colocar pó de pedra onde houvesse possibilidade de água parada. Agora, após as medidas da prefeitura, estamos retirando todos os recipientes, flores plásticas, canaletas, vasos, floreiras e qualquer tipo de material que acumule água. Trabalhamos incansavelmente na prevenção de focos para a proliferação do Aedes Aegypti", explicou Sandra, acrescentando que os funcionários passam por constantes treinamentos e são capacitados para atuar contra o mosquito não apenas dentro, mas também além dos muros dos cemitérios.
"Os colaboradores da empresa realizam podas de árvores, limpeza e sanitização no entorno dos cemitérios. Também iniciamos campanhas informativas nas nossas redes sociais, assim como a distribuição de folhetos aos visitantes".
Os cemitérios administrados pela Reviver são Ricardo de Albuquerque, Realengo, Ilha do Governador, Caju, Santa Cruz, Paquetá e Guaratiba.
"Os trabalhos de manutenção da rede de drenagem do Sambódromo começaram ainda no fim do ano, na parte interna, com o nosso caminhão reciclador, que começou a operar no ano passado, dando mais rapidez e eficiência aos trabalhos de limpeza em galerias pluviais. Atuamos também desobstruindo trechos do Canal do Mangue e do Rio Papa-Couve. Terminamos, esta semana, a última etapa do nosso planejamento, reforçando a limpeza das redes internas e do entorno do Sambódromo", destaca o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos.
Ainda em dezembro, a limpeza das redes de drenagem internas da Sapucaí e da galeria do Rio Papa-Couve foi realizada. Os trabalhos ocorreram por método manual e contaram também com a operação do caminhão reciclador, que funciona com alta pressão de água, conseguindo sugar e processar toneladas de material das galerias. O equipamento é capaz de separar os resíduos sólidos dos líquidos e reaproveitar a água no processo.