Festas juninas gera expectativa de aumento de 2% nas vendas no comércio carioca

Pesquisa mostra que os lojistas estão apostando na promoção, pagamento facilitado, descontos e kit promocionais como forma de atrair mais clientes

Por Adriana França em 03/06/2025 às 11:04:54
Foto: Reprodução

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Os lojistas cariocas especializados em produtos para festas juninas estão otimistas com o aumento do movimento do comércio, esperando um crescimento de até 2% nas vendas até o final de junho. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio).
De acordo com comerciantes, trajes típicos, roupas completas, peças com estampa xadrez, lenços, chapéu de palha, sapatos, botas e sandálias de couro, adereços (fitas e rendas), bandeirinhas, lanternas, balões, cestos, peneiras e produtos de decoração, artefatos juninos (bombinhas, estalinhos, etc) e prendas, a exemplo do ano passado, deverão ser os produtos mais vendidos.

O preço médio das compras será em torno de R$ 120 e os clientes devem utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito, Pix e dinheiro. Há segmentos que estimam tíquete médio de até R$ 200, como o de roupas e acessórios, artigos pessoais e decoração.
A pesquisa mostra também que os lojistas estão apostando na promoção, pagamento facilitado, descontos e kit promocionais como forma de atrair mais clientes. Foram pesquisadas lojas do Centro (45%), Zonas Norte (25%), Oeste (18%) e Sul (12%).

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, para segmentos específicos do comércio as vendas de produtos para as festas juninas devem contribuir para a melhoria do total das vendas no mês de junho.
"A movimentação com festas juninas, além de estimular o consumo, favorece ações promocionais e em tempos de recuperação econômica como a que vivemos, elas incrementam as vendas e ajudam a fidelizar clientes por meio da valorização das tradições culturais brasileiras como festas de rua, feiras, escolas, clubes, ações coletivas entre iniciativa privada e setor público, etc", conclui Aldo Gonçalves.
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