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Tem lei no forno — com nome e sobrenome. Cláudio Castro (PL) enviou um projeto à Assembleia Legislativa criando um programa de proteção institucional para ex-governadores — que só vai atender a ele mesmo e aos próximos que deixarem o Palácio Guanabara.
Pelo texto, os governantes ganham o direito de manter o esquema de segurança oficial quando deixarem o cargo — pelo período equivalente a um mandato, ou seja, por quatro anos, renováveis por mais quatro. Mas só vale no período subsequente ao que exerceu o governo.
Ou seja, já não tem serventia para Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Muito menos para Benedita da Silva e Wilson Witzel, que só ocuparam o cargo brevemente, e não "em caráter permanente", como reza o projeto.
Castro justifica citando a atuação "em políticas firmes, imparciais e independentes"
Na justificativa, Castro lembra que outros estados, como Acre, Bahia e São Paulo, já contam com a segurança estendida. E diz que os ex-governadores, mesmo após o fim do mandato, "ficam expostos às consequências de atuações em políticas firmes, imparciais e independentes nas mais diversas áreas".
O detalhe é que ele pediu regime de urgência na tramitação da lei. Curiosamente, o moço, que deverá ocupar o cargo até 2026, está com pressa.
*Com informações do Tempo Real