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Política

Bolsonaro e mais sete aliados viram réus no STF

É a primeira vez que um ex-presidente eleito Ă© colocado no banco dos rĂ©us por crimes contra a ordem democrĂĄtica


Foto: Douglas Shineidr/Poder 360

Nesta quarta-feira (26), a maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para que o ex-presidente Jair Bolsonaro se torne réu pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado DemocrĂĄtico de Direito.

É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrĂĄtica estabelecida com a Constituição de 1988.

A maioria da Primeira Turma votou ainda para que mais sete aliados de Bolsonaro se tornem réus na mesma ação penal sobre o golpe. Todos compõem o chamado "nĂșcleo crucial" da denĂșncia.

São eles:

Esses tipos de crime estão previstos nos Artigos 359-L (golpe de Estado) e 359-M (abolição do Estado DemocrĂĄtico de Direito) do Código Penal brasileiro.

"Não hĂĄ então dĂșvidas de que a procuradoria apontou elementos mais do que suficientes, razoĂĄveis, de materialidade e autoria para o recebimento da denĂșncia contra Jair Messias Bolsonaro", disse Moraes, relator do caso no Supremo, referindo-se à acusação apresentada no mĂȘs passado pelo procurador-geral da RepĂșblica, Paulo Gonet.

O relator votou para que Bolsonaro também responda, na condição de réu no Supremo, aos crimes de organização criminosa armada, dano qualificado pelo emprego de violĂȘncia e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Se somadas, todas as penas superam os 30 anos de cadeia.

Os cinco ministros votaram para aceitar a denĂșncia apresentada pela Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR).

Os votos foram dos ministros Alexandre de Moraes (relator), FlĂĄvio Dino, Luiz Fux, CĂĄrmen LĂșcia e Cristiano Zanin.

Agora, os acusados passarão a responder a um processo penal — que pode levar a condenações com penas de prisão.

Em seu voto, Dino buscou garantir que as defesas terão oportunidade de construir suas próprias narrativas, que serão levadas em consideração no momento adequado. "Justiça é diferente de justiçamento", disse ele.

Política Brasil Jair Bolsonaro Atos golpistas

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