Cláudio Castro adota medidas para socorrer cidades afetadas pelas chuvas

Castro suspendeu as férias com a família e decidiu retornar imediatamente ao Rio para acompanhar de perto o trabalho de assistência às vítimas das fortes chuvas

Por Conexão no Ar em 15/01/2024 às 13:13:55
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O governo Cláudio Castro está desde o início da manhã desta segunda-feira (15) em reunião com o Comitê Permanente de Chuvas, no Centro Integrado de Comando e Controle, onde está adotando as medidas a serem tomadas em uma das cidades afetadas pelos temporais do final de semana. "Reforço que nosso diálogo é direto com as prefeituras, independentemente de disputa política. Estamos empenhados em tomar medidas imediatas para ajudar a população", informou o governador nas redes sociais.

Segundo ele, 2.400 militares do Corpo de Bombeiros, com o apoio de drones e cães, trabalham após as chuvas fortes que atingiram principalmente a Zona Norte do Rio e a Baixada Fluminense.

O governador falou que está notificando o governo federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) após os problemas na BR-040. Um bolsão d'água gigantesco se formou na rodovia impedindo a passagem de veículos.

"Impossível ter um bolsão de água perto de um hospital tão importante — o Hospital Adão Pereira Nunes — e a Concer demorar tanto para esse atendimento. É revoltante."

Sobre o Rio Botas, em Belford Roxo, que transbordou durante o temporal, o governador disse que pretende conversar com o presidente Lula. O local está obstruído pelo lixo.

'"Pedi ao ajudante de ordem do presidente Lula e devo falar com ele hoje para dar prioridade as obras do Rio Botas. Estamos com uma nova realidade, com o El Niño, e esse é o novo normal. As cidades têm que trabalhar cada dia mais na prevenção e nas obras para que isso não aconteça mais. A prioridade é a limpeza das ruas."

O governador disse que, desde sábado, 100 máquinas — o total do estado — trabalham na Baixada.

"Esse comitê de chuva foi criado desde 2022 e só neste ano a previsão é de R$ 1 bilhão. Estamos investindo pesado em limpeza de rios e conteção de encostas para que não tenhamos mais enchente. É óbvio que, com essa chuva de mais de 200 milimetros, com certeza teremos alagamento. Mas, quando trabalhamos na prevenção, a cada dia mais diminui o impacto na vida dessas pessoas."


Estima-se que o número de desalojados e desabrigados chegue a 600 em todos os municípios — só em Nova Iguaçu, seriam 300 pessoas.

Castro disse que criou um comitê para averiguar os gastos no estado e que um cartão será distribuído à população.

"A partir de semana que vem os cartões deverão ser distribuidos para que as pessoas possam comprar o que perderam", prometeu.

Na reunião que discutiu as ações emergenciais no RJ estavam presentes, além de Castro, o vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Thiago Pampolha (sem partido), e os secretários de Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho Pires; de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho dos Santos; de Desenvolvimento Social, Rosangela Gomes; de Saúde, Cláudia Maria Mello; de Obras, Uruan Andrade, de Defesa Civil, coronel Leandro Sampaio Monteiro, e de Cidades, Douglas Ruas.

Castro suspendeu as férias com a família e decidiu retornar imediatamente ao Rio para acompanhar de perto o trabalho de assistência às vítimas das fortes chuvas. Até o momento foram confirmadas 11 mortes, a maioria na região metropolitana, especialmente na Baixada Fluminense e na capital.

Participaram da reunião diversas autoridades, como o vice-governador, Thiago Pampolha e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar.

Comunicar erro
Alerj
Anuncie Google