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Temporal

Chuva forte provoca alagamento, mortes e transtornos na Capital e na Região Metropolitana

Temporal no RJ tem 10 mortos e rastro de destruição


Foto: Reprodução
Dez pessoas morreram durante as fortes chuvas que atingiram Zona Norte do Rio e a região Metropolitana entre este sábado (13) e domingo (14). O temporal alagou vias e afetou a operação de linhas de ônibus e do metrô. O Hospital Ronaldo Gazolla teve o subsolo inundado e ficou sem energia. Alguns concursos e provas marcados para este domingo foram cancelados.

Em Belford Roxo, equipes do Corpo de Bombeiros estão procurando por uma mulher que desapareceu após a queda de um carro no rio Botas.

A Defesa Civil registrou mais de 30 bolsões d"água nas vias principais da cidade, 15 pontos de alagamento e cinco quedas de árvores. A Avenida Brasil ficou alagada nos dois sentidos, na altura de Irajá, e foi interditada durante a madrugada. Ela foi reaberta por volta das 11h30. Apenas a pista central no sentido Centro ainda permanecia interditada para o trabalho das equipes municipais.


Chuva alaga ruas da Zona Norte da Capital

Dados do Centro de Operações Rio mostraram também que entre 17h45 e 18h, choveu muito forte no Riocentro (16mm). Na avenida Brasil/Mendanha, choveu forte (10,4mm). Na Grota Funda, Santa Cruz, Campo Grande e Sepetiba, choveu moderado (entre 1,25 e 6,25mm). Além disso, chove em outras localidades da cidade também.

De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Civil, os bombeiros atenderam mais de 150 ocorrências relacionas às chuvas nas últimas 24 horas, incluindo resgates, inundações, cortes de árvores e desabamentos.

Na madrugada deste domingo (14), a cidade do Rio entrou no estágio 4 de alerta, o segundo mais grave, e 29 sirenes precisaram ser acionadas em 16 comunidades da capital.

A zona norte da cidade foi a região mais afetada. Bairros como Anchieta, Pavuna, Acari, Madureira e Irajá registraram altos acumulados pluviométricos. A estação meteorológica de Anchieta registrou o volume recorde de 259,2 milímetros de chuva em 24 horas, o maior número desde 1997.

Estação Pavuna alagada


De acordo com o MetrôRio, as estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari e Coelho Neto estão temporariamente fechadas devido às chuvas. A Supervia também informou que a estação Osvaldo Cruz está temporariamente fechada e os trens com destino à Central do Brasil, vindos de Japeri e Santa Cruz, não realizam paradas nas estações Marechal Hermes e Prefeito Bento Ribeiro.

Ao todo, o Centro de Operações do Rio (COR) registrou mais de 30 bolsões d"água nas principais vias da cidade. A Defesa Civil Municipal informou que orientou os moradores das comunidades atingidas pelo temporal a deixarem suas casas e que pontos de apoio foram abertos por agentes comunitários.

VÍTIMAS FATAIS

Dez pessoas morreram e duas estão desaparecidas - dentre elas uma criança.

MAIS ESTRAGOS

Na Praça de Pedágio do km 102, em Duque de Caxias, a pista precisou ficar interditada por cerca de 3h na subida da serra de Petrópolis, na Região Serrana, devido ao alagamento e risco de deslizamento. O sentido Rio, pista de descida, seguiu operando normalmente.

Outro trecho alagado foi o da Reduc, que apresentou retenção no trânsito por causa de bolsão d'água em ambos os sentidos da rodovia. Segundo a Concer, concessionária responsável pela via, a pista sentido Juiz de Fora chegou a ficar com 10km de congestionamento entre km 123 (acesso a Caxias) e km 113 (Reduc).

De acordo com a prefeitura de Duque de Caxias, as regiões mais afetadas foram as do segundo e quartos distritos, onde as chuvas foram mais concentradas. O índice pluviométrico ultrapassou os 80 mm, e por causa da previsão de mais chuvas nas próximas horas o município continua no estágio de atenção.

Nas últimas horas foram registradas pontos de alagamentos na Vila Maria Helena, Xerém (Beira Rio), Pilar e Amapá, que são regiões localizadas próximas a rios e canais. A Defesa Civil também acionou 14 das 18 sirenes nos quatro distritos, que alertam a população para os riscos de desabamentos e alagamentos. Até o momento não há desabrigados ou desalojados no município.

O município de Nova Iguaçu entrou em ALERTA MÁXIMO na noite deste sábado (13) devido ao acumulado de chuvas. Houve registro de alagamentos em alguns pontos da cidade.

Em Mesquita, na região do BNH, os moradores também sofreram com as fortes chuvas e as ruas alagadas.

Já na cidade de Petrópolis, o rio Quitandinha chegou a transbordar e interditar a rua Coronel Veiga. Mas de acordo com a Defesa Civil, o nível do rio já desceu e a circulação na via segue normalmente. Agora a preocupação é com o nível do Rio Piabanha, que está acima do norma, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Em Nova Fibrugo, a elevação do nível do rio Cônego preocupa moradores do bairro Olaria e do Loteamento Nosso Sonho.


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