Inflação encerra ano de 2023 em 4,62% e volta a ficar dentro da meta

Segundo dados do IBGE, divulgados nesta quinta-feira, 11, o grupo que mais contribuiu para o resultado foi o de Transportes

Por Conexão no Ar em 11/01/2024 às 11:26:18
Foto: Banco de Imagens

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A inflação acumulada no Brasil fechou o ano de 2023 em 4,62%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira, 11. Esse valor está 0,13 pontos percentuais abaixo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CVM), que era de 4,75%.

Durante o ano, não houve grandes oscilações no IPCA, e em nenhum mês o índice chegou a 1%, com exceção de junho, quando ocorreu uma deflação de -0,08%. O grupo que mais contribuiu para o resultado do IPCA em 2023 foi o de Transportes, que teve uma alta de 7,14%, representando um impacto de 1,26 pontos percentuais no acumulado do ano.

Em seguida, aparecem os grupos de Saúde e cuidados pessoais, e Habitação. O grupo de maior peso no IPCA, Alimentação e bebidas, teve um crescimento de 1,03% ao longo do ano. Em dezembro, a inflação do país foi de 0,56%, sexto mês seguido em alta.

Dentro do grupo de Transportes, o subitem que mais influenciou o IPCA foi a gasolina, que teve uma alta de 12,09%. Por outro lado, os automóveis usados tiveram uma queda de 4,80% em relação ao ano anterior.

No grupo de Saúde e cuidados pessoais, o subitem que mais contribuiu para o resultado foi o plano de saúde, que teve uma alta de 11,52%. Essa alta foi consequência da medida adotada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que fixou o teto para reajuste dos planos individuais novos em 9,63% entre maio de 2023 e abril de 2024.

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