Aposentados e estudantes do Prouni poderão comprar passagens aéreas por até R$200

O anúncio foi feito pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa

Por Conexão no Ar em 09/01/2024 às 18:50:44
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa, anunciou que o governo federal vai lançar o programa Voa Brasil, em fevereiro, com passagens aéreas com valor máximo de R$200. Na primeira etapa, serão contemplados pouco mais de 20 milhões de aposentados do INSS que recebem até 2 salários mínimos, e cerca de 600 mil estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni), que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses. "A expectativa é a de que a gente inclua, entre 2,5 e 3 milhões de novos CPFs, que são entre alunos do Prouni e aposentados que não voaram nos últimos 12 meses ou que nunca voaram. É uma forma do cidadão poder visitar um parente, fazer um turismo, ou do aluno do Prouni poder fazer um curso em outro estado", destacou o ministro, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

O lançamento do programa deve ser feito no fim de janeiro ou no início de fevereiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O investimento do governo nisso é o diálogo. Sabemos que, pelo livre mercado, não podemos fazer nenhuma imposição às companhias aéreas. O preço das passagens aéreas é uma preocupação do presidente Lula. A gente vai trabalhar para, sobretudo as passagens aéreas em trechos mais caros, de até R$3mil, a gente possa fazer um trabalho de sensibilização para os preços baixarem. Não é uma tarefa fácil, não compete ao governo", afirmou Silvio Costa.

O ministro detalhou que o governo tem trabalhado para reduzir o preço do querosene da aviação, o que pode baratear o valor das passagens. Ele afirmou que houve queda de 19% no preço do querosene da aviação, em 2023. Silvio Costa afirmou que o governo vai atuar para fortalecer a aviação brasileira e evitar o preço abusivo nos bilhetes. "O que nós vamos trabalhar para combater são alguns aumentos abusivos, que estão tendo, penalizando o cidadão brasileiro. Isso nós não vamos aceitar. É por isso que nós temos trabalhado junto às aéreas para que elas possam rever alguns preços", concluiu o ministro.

Comunicar erro
Alerj
Anuncie Google