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Paralimpíada 2024

Cerimônia de Abertura da Paralimpíada faz crítica à falta de inclusão da pessoa com deficiência

Jogos Paralímpicos de Paris-2024 começam nesta quinta-feira e Brasil pode chegar a 14 finais já no primeiro dia


Foto: Reprodução AFP

Uma celebração a "todos os corpos" e com boa dose de (auto)crítica às insuficientes iniciativas da sociedade para a inclusão da pessoa com deficiência marcaram a Cerimônia de Abertura da Paralimpíada de Paris-2024. A festa teve bom humor, dança, show de cores e projeções, fogos de artifício e se encerrou com cadeiras de rodas usadas como canhão de luzes, em palco magnífico na Praça da Concórdia. Cinco campeões paralímpicos franceses tiveram a honra de acender a pira, o mesmo caldeirão usado nos Jogos Olímpicos. A Paralimpíada de Paris, a primeira a ser realizada na cidade, se estenderá até 8 de setembro.

Thomas Jolly, o diretor desta Cerimônia intitulada "Paradoxo", quis deixar uma marca, transmitir uma mensagem sensível. E conseguiu: o paradoxo entre uma sociedade que afirma ser inclusiva, mas continua "cheia de preconceito em relação às pessoas com deficiência", população esta que chega a 15% da população mundial.

A festa que foi celebrada nesta quarta-feira tinha como objetivo a reflexão e Alexander Ekman, responsável pelas coreografias desta festa, com cerca de 500 artistas, nos convidou a pensar em uma sociedade mais inclusiva.

Assim como a Cerimônia de Abertura da Olimpíada, às margens do rio Sena, a Cerimônia da Paralimpíada foi realizada fora do principal estádio de atletismo do evento.

Desta vez, o palco foi a Champs-Elysées, onde aconteceu o desfile das 168 delegações, além da Praça da Concórdia, onde as apresentações aconteceram. O Obelisco Luxor, erigido a mando do faraó Ramsés 2º no século 13 a.C. e oferecido pelo Egito à França na década de 1830, serviu de tela de projeção no centro do palco na Praça da Concórdia. Sem chuva, a grande vilã da festa olímpica, esta cerimônia teve clima festivo e bom humor.

O desfile dos aletas aconteceu após show da Patrulha Acrobática Francesa que coloriu o céu de Paris com as cores da bandeira da França. E a delegação brasileira, com agasalhos azuis e chapéus amarelos e azuis, foi muito aplaudida. Beth Gomes (atletismo) e Gabriel Araújo, o Gabrielzinho (natação), campeões paralímpicos em Tóquio-2020 foram os porta-bandeiras.

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