Denúncias de intimidação por tráfico e milícia preocupam candidatos

Eles relatam ameaças e pressões durante a campanha eleitoral

Por Conexão no Ar em 26/08/2024 às 13:53:51
Foto: Reprodução

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O Partido Progressistas (PP), com atuação em Macaé, apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), um ofício expressando preocupação com o que considera uma situação alarmante no processo eleitoral da cidade. Segundo o partido, há relatos de que traficantes e milicianos estariam interferindo nas campanhas políticas, dificultando a realização de eventos eleitorais em determinadas áreas e abordando de forma intimidatória candidatos e apoiadores de diferentes partidos.

As denúncias sugerem que essas ações podem estar relacionadas a um determinado 'grupo político' que busca influenciar o resultado das eleições. O partido afirma que há indícios de que recursos financeiros estejam sendo usados para contratar esses grupos a fim de pressionar o ambiente político local, o que levantaria sérias questões sobre a integridade do processo eleitoral.

No dia 14 de agosto de 2024, durante uma sessão na Câmara de Vereadores, o assunto foi discutido publicamente. A vereadora Iza Vicente e o presidente da Câmara, Cesinha, destacaram a gravidade da situação, mencionando a possível influência de dinheiro no ambiente eleitoral. A conversa trouxe à tona preocupações sobre o impacto dessas ações no direito dos candidatos de fazer campanha livremente e sem intimidações.

Os problemas relatados teriam começado antes do início oficial da campanha eleitoral, em 16 de agosto, e incluíram relatos de ameaças e hostilidades contra vários candidatos, assessores e vereadores em locais públicos. Entre os nomes mencionados estão Cristiano Gelinho, Rafael Amorim, Cesinha, Rondi Macaé e Felipe Machado. Esses eventos têm gerado um clima de insegurança, afetando não apenas os envolvidos nas campanhas, mas também a percepção pública sobre a legitimidade do processo eleitoral em curso.

Diante dessa situação, há um apelo para que as autoridades investiguem as denúncias e tomem medidas para garantir a segurança e a tranquilidade necessárias para um processo eleitoral justo e livre. O documento enviado ao Secretário de Segurança Pública pede uma resposta rápida para assegurar que o ambiente eleitoral em Macaé seja protegido de qualquer forma de interferência ilegal ou intimidação.
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