De filhotes a mais velhinhos, os 120 cães resgatados da enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, em maio, chegaram ao Rio no fim da tarde desta sexta-feira. Eles vieram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e desembarcaram no Aeroporto do Galeão, na Zona Norte do Rio. Eles ficaram hospedados em hotéis caninos antes de irem para os sete shoppings da cidade e da Baixada Fluminense para uma campanha "Adote um Pet Gauchinho". A iniciativa começa neste sábado, no Shopping Leblon, das 11h às 16h.
No domingo, os bichinhos estarão no Shopping Via Parque, das 14h às 18h, e no Carioca Shopping das 14h às 18h. Para adotar, é necessário que o tutor seja maior de 18 anos e leve, na feita de adoção, um documento com foto, uma cópia de um comprovante de endereço, e faça uma entrevista com um dos voluntários da campanha. Se o candidato for aprovado, ele fica com a tutoria do cão.
A maioria dos animais não tem raça definida, alguns mais novos, outros mais idosos, acima de 7 anos. Animais que não encontrarem um lar na primeira feira de que participarem serão enviados a outro shopping para uma nova tentativa. Pets não adotados até o fim da campanha serão devolvidos à cidade de Canoas, em solo gaúcho. Mas, se, por outro lado, a "Adote um pet gauchinho" for muito bem-sucedida, as organizadoras planejam uma nova rodada para agosto.
O projeto está convocando voluntários para trabalhar na organização e logística dos eventos. As inscrições podem ser feitas neste link. A iniciativa é das empresárias Patricia Sallum e Victoria Gibran, que tiveram a ideia após acompanhar o resgate de animais em território gaúcho pelas redes sociais de voluntários e em seguida somaram forças com diferentes pessoas e instituições. A Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo, cedeu voos para trazer os pets, enquanto hotéis de animais aceitaram hospedá-los gratuitamente e empresas do segmento forneceram comida e acessórios como coleiras e guias. O Projeto Arcanimal, site criado para viabilizar as adoções dos animais resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul, e o Grupo de Resposta a Animais em Desastres, ajudaram a elaborar a logística.
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