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Doação

A pedido da Alerj, Polícia Civil do Rio doa brinquedos apreendidos em operação para crianças vítimas no RS

O pedido de doação às famílias do Rio Grande do Sul foi feito pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro


Foto: Divulgação

A Polícia Civil vai doar 13 mil brinquedos às famílias vítimas das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, apreendidos em uma operação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM). A investigação, que começou há quase quatro meses, apreendeu 80 máquinas de bichos de pelúcia em shoppings da capital e de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e em um galpão no Jacarezinho, na Zona Norte da cidade. A doação foi solicitada pelos deputados Martha Rocha e Vítor Júnior (PDT).

A suspeita que deu origem a investigação é de que o resgate das pelúcias não depende só de habilidade, as garras das máquinas seriam calibradas para só ficarem firmes em um determinado momento — assim, a brincadeira ficaria caracterizada como jogo de azar. A Polícia Civil investiga os crimes de contravenção de exploração de jogo de azar e falsificação de personagens de marcas registradas.

Nesta terça-feira (4) o Tribunal de Justiça do Rio autorizou que os 13 mil bichinhos de pelúcia apreendidos pela DCRPIM sejam doados às crianças do Rio Grande do Sul.

Foi uma corrente solidária. Encaminhamos o ofício à Polícia Civil porque, nesses casos, é necessário que o delegado responsável pela investigação acione o Judiciário. O delegado Pedro Brasil, titular da DCRPIM, abraçou o nosso projeto e agora o TJ autorizou. É incrível saber que crianças vão ter uma pequena alegria em meio a tantos problemas — afirma a deputada Martha Rocha.

Na decisão, a juíza substituta Ana Paula Abreu Filgueiras, da 16ª Vara Criminal da Comarca da Capital, justifica:

"Os bonecos de pelúcia apreendidos, e já submetidos a exames periciais, sejam doados às vítimas da tragédia ocorrida recentemente no Rio Grande do Sul, especialmente para as crianças que se encontram em abrigos".

Segundo o despacho, o Ministério Público também se manifestou favorável à doação, "uma uma vez que os bichos de pelúcia contrafeitos não podem ser revendidos e logo estarão se deteriorando".

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