Projeto Florestas do Amanhã entra numa segunda fase

As regiões deste segundo momento são os municípios de Guapimirim, Magé e Cachoeiras de Macacu, no recôncavo da Baía da Guanabara

Por Conexão no Ar em 24/05/2024 às 08:39:48
Foto: Reprodução

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A segunda etapa do programa Florestas do Amanhã, da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro (Seas-RJ), prevê o restauro de 200 hectares de Mata Atlântica nos municípios de Guapimirim, Magé e Cachoeiras de Macacu, no recôncavo da Baía da Guanabara. A iniciativa lançada nesta quarta-feira (23) contempla 150 hectares do território previsto.

"Este não é mais um problema do futuro, mas uma questão do agora. E uma das ações mais efetivas para enfrentar esse problema é combater na raiz o desmatamento, além de restaurar áreas estratégias para prevenção de enchentes e deslizamentos, protegendo os mananciais. Hoje já estamos vivendo o impacto das mudanças climáticas", afirma Bernardo Rossi secretário de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade, que destacou ainda que "uma terceira fase do programa já está sendo planejada, quando será feito o maior investimento em restauração ambiental no Estado".

Segundo o titular do Ambiente, o aporte será de R$ 30 milhões do Fundo Mata Atlântica, e o BNDES realizará investimento de mesmo valor, por meio de machfunding entre o Programa Floresta do amanhã e o Programa Floresta Viva.

A iniciativa estadual Florestas do Amanhã visa restaurar o bioma e conta com recursos de mais de R$ 430 milhões, do Fundo da Mata Atlântica. Com 28% de cobertura florestal original e uma vasta variedade de espécies endêmicas, a Mata Atlântica é uma das regiões biogeográficas prioritárias para a conservação e restauração de ecossistemas no Brasil e no mundo. Segundo a coordenação do projeto, "a iniciativa busca aumentar a cobertura florestal do estado do Rio de Janeiro em 10%, chegando a um total de 40% do território coberto pela Mata Atlântica".

Ao todo são 400 mil hectares a serem restaurados em diversas etapas até o ano de 2050, com o intuito de contribuir com 159 milhões de toneladas de CO2 a serem retirados da atmosfera. "Além do grande potencial de absorção pelo solo tropical e manutenção hídrica das regiões".

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