Ministério da Saúde inclui novo grupo para vacina do HPV e incorpora medicamento para pacientes com HIV

A decisão foi motivada por estudos que mostram os benefícios da vacina como tratamento complementar

Por Conexão no Ar em 27/04/2024 às 14:02:41
Foto: Reprodução Internet

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O Ministério da Saúde incluiu um novo grupo para vacina do HPV e vai incorporar um medicamento para pacientes que vivem com HIV.

Desde a última segunda-feira (22), pacientes com papilomatose respiratória recorrente (PRR) fazem parte agora do grupo prioritáro para receber a vacina contra o HPV.

Segundo a pasta, essa decisão foi motivada por estudos que mostram os benefícios da vacina como tratamento complementar, reduzindo significativamente o retorno da doença em pacientes vacinados.

Isso porque a PRR é uma condição rara causada pelo próprio HPV. O quadro clínico é caracterizado por verrugas nas vias respiratórias. O tratamento cirúrgico é comum, mas as recorrências são frequentes e podem ser graves, especialmente em crianças.

Por isso, desde 2006, a vacina contra o HPV tem sido considerada como parte do tratamento, com resultados encorajadores.

A vacina estará disponível com prescrição médica e, para menores de 18 anos, é necessário consentimento dos pais.

Recentemente, a pasta também anunciou que a vacina contra o HPV, um vírus associado a mais de 90% dos casos de câncer de colo do útero, será aplicada em dose única no Sistema Único de Saúde (SUS).

A recomendação é para um público específico: crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Imunossuprimidos e vítimas de violência sexual, que também podem receber a vacina na rede pública, continuarão com o esquema anterior (até três dose

Medicamento para pacientes com HIV

Já o novo medicamento para o tratamento de pacientes com HIV é o Fostensavir trometamol (600mg), que estará disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes adultos que enfrentam resistência múltipla aos tratamentos convencionais contra o vírus.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) aprovou em março a incorporação do medicamento, mas somente agora uma portaria deve ser publicada. Depois disso, o medicamento tem até 180 dias para estar disponível no SUS.s

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