Em um rápido pronunciamento, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada.
Ronnie Lessa é um ex-policial militar que está preso e é réu acusado de executar a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.
Como delator, Lessa deverá colaborar com as investigações e ajudar a esclarecer quem mandou matar Marielle, e por qual motivo.
Lewandowski disse que o caso está perto de ser esclarecido. A polícia investiga quem são os mandantes da morte de Marielle. Segundo o ministro, após a homologação da delação, a conclusão do caso será "breve".
"Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é um meio de obtenção de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que em breve teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco", afirmou o ministro da Justiça.
A investigação foi iniciada pela Polícia Civil do RJ. Em 2023, a PF entrou no caso. Recentemente, foi anunciado que o inquérito foi remetido ao STF por envolver alguma autoridade com foro.
Sobre o caso
A vereadora e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros no Rio de Janeiro em março de 2018.
Seis anos depois, já se sabe quem atirou, mas o mandante e a motivação do atentado seguem desconhecidos.
Quatro pessoas foram presas. Ronnie Lessa (atirador), Élcio de Queiroz (motorista do carro), Maxwell Simões (ajudou a sumir com as armas usadas) e Edilson Barbosa (desmanchou o carro).
A investigação foi iniciada pela Polícia Civil do RJ. Em 2023, a PF entrou no caso. Recentemente, foi anunciado que o inquérito foi remetido ao STF por envolver alguma autoridade com foro.