Bolsonaro e outros investigados por tentativa de golpe de Estado têm depoimento na PF nesta quinta

Bolsonaro pediu adiamento do depoimento, mas o ministro Alexandre de Moraes negou

Por Conexão no Ar em 22/02/2024 às 10:03:26
Foto: montagem imagens Internet

Foto: montagem imagens Internet

O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros investigados por tentativa de golpe de Estado têm depoimento marcado na Polícia Federal nesta quinta-feira (22/02).

Foram chamados para prestar depoimentos presencialmente na sede da PF, em Brasília:

  • Jair Bolsonaro (ex-presidente)
  • Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
  • Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)
  • Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
  • Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)
  • Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha)
  • Valdemar Costa Neto (presidente do PL)
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
  • Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)
  • Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)
  • Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)
  • Bernardo Ferreira de Araújo Júnior
  • Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)

Por estratégia da PF, todos investigados devem depor ao mesmo tempo. Assim, a polícia quer evitar que haja combinação de versões.

Haverá também depoimentos em outras cidades:

  • Rio de Janeiro: Hélio Ferreira Lima, ?Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, ?Ailton Gonçalves Moraes de Barros e ?Rafael Martins Oliveira;
  • São Paulo: Amauri Feres Saad e ?José Eduardo de Oliveira;
  • Paraná: Filipe Garcia Martins;
  • Minas Gerais: Éder Balbino;
  • Mato Grosso do Sul: Laércio Virgílio;
  • Espírito Santo: Ângelo Martins Denicoli;
  • Ceará: Estevam Theophilo (esse depoimento é o único marcado para sexta-feira).


Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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